Você sabe o que é DSM?
Essa sigla significa “Manual
Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais”, e esse “manual” teve sua 5ª
edição lançada em 2013, e sofreu atualizações em relação ao Transtorno do
Espectro Autista.
Essa edição combinou os seguintes
diagnósticos em apenas um: Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Transtorno Autista,
Síndrome de Asperger,
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento,
Transtorno Desintegrativo da
infância,
Muitos médicos e profissionais
ainda utilizam das nomenclaturas antigas para facilitar a compreensão do
público sobre as subdivisões do Espectro Autista. (Por exemplo, se referir ao
autismo nível I como Síndrome de Asperger)
No entanto, de acordo com o
DSM-5, a subdivisão do Espectro Autista em níveis I, II e III é a ideal. Essas
subclassificações são importantes para facilitar a compreensão e o diagnóstico do
espectro autista.
Vamos agora citar brevemente
as principais características das subdivisões do TEA I, II e III:
Autismo Nível 1- Autismo “leve”
-apresenta os sintomas característicos
do autismo de forma pouco intensa
-requer ajuda mínima para a realização
das atividades cotidianas
-dificuldades em situações
sociais
-dificuldade em cultivar
amizades e conversas longas
-desconforto frente a mudanças
Autismo
Nível 2- Autismo Moderado
-apresenta
sintomas de intensidade intermediária
-requer
ajuda para a realização de atividades cotidianas
-pode
ter dificuldade na comunicação pela fala ou não se comunicar verbalmente
-“fixação”
em tópicos específicos
-dificuldade
de contato visual
-dificuldade
na leitura e demonstração de expressões faciais e/ou entonação de voz
-desconforto
frente a mudanças
Nível 3
— Autismo severo
-apresenta
os sintomas do autismo de forma intensa
-requer
ajuda para a realização da maioria das atividades cotidianas
-comportamentos
restritos e repetitivos
-comunicação
majoritariamente não verbal
-excessivamente
ou pouco sensíveis a estímulos sensoriais
-desconforto
frente a eventos inesperados
Referências:
Instituto Neurosaber: https://institutoneurosaber.com.br/quais-os-niveis-de-intensidade-no-autismo/
SILVA, Micheline and MULICK, James A.. Diagnosticando o
transtorno autista: aspectos fundamentais e considerações práticas. Psicol. cienc. prof. [online]. 2009, vol.29,
n.1 [cited 2020-10-27], pp.116-131.
Carley, Katie. 2019. Patterns and levels of intensity in young children
with autism spectrum disorder — In Proceedings: 19th Annual Undergraduate
Research and Creative Activity Forum. Wichita, KS: Wichita State University, p.
32.