Em 1943, o psiquiatra Leo Kanner analisou 11 casos que mais tarde foram batizados de ‘’distúrbios autísticos do contato afetivo’’. Esses casos foram categorizados pela:
-dificuldade de relacionamento social desde a infância;
-presença evidente de maneirismos motores (como intensa movimentação dos dedos);
-resistência à mudança(adeptos com afinco de uma rotina bem definida);
-dificuldade no desenvolvimento das habilidades sociocomunicativas.
Leo Kanner |
Durante os anos 50 e 60, a análise sobre o autismo foi recheada de estudos confusos e pouco embasados. Chegou-se a acreditar que a relação parental pouco calorosa fosse a causa do desenvolvimento dos comportamentos autistas.
Felizmente, em 1978, o médico Michael Rutter, conhecido como ‘’pai da psicologia infantil ‘’, alegou que tal transtorno tem origem genética e está presente em todas as sociedades, independentemente de classe social ou etnia.
Rutter também definiu o diagnóstico do autismo baseando-se nos critérios:
1) Desvios sociais ;
2) Dificuldades sociocomunicativas;
3) Desajustes motores e maneirismos característicos;
4) Presença de todos os critérios anteriores desde o nascimento.
Michael Rutter |
Fonte: Brazilian Journal of Psychiatry