Artigo original: Sperm DNA methylation epimutation biomarker for paternal offspring autism susceptibility
Autores: Nicolás
Garrido, Fabio Cruz, Rocio Rivera Egea, Carlos Simon, Ingrid Sadler-Riggleman, Daniel Beck, Eric Nilsson, Millissia Ben Maamar & Michael K. Skinner
Esse estudo examina
a metilação do genoma, os cromossomos dos espermatozoides dos homens e a
relação desses fatores do DNA masculino à probabilidade desse homem gerar
filhos portadores do espectro autista.
Vale lembrar
que a transmissão do autismo é genética, e os números transmissão de pai para
filho são maiores do que de mãe para filho.
Nessa pesquisa,
participaram 36 homens: 13 no grupo de controle, 13 pais de autistas e 10 para
os “testes às cegas” (que comprovam a eficácia do estudo).
Foi notado que:
- A mobilidade
dos espermatozoides era maior no grupo dos pais de autistas;
- 805 diferentes
regiões de metilação que podem atuar como biomarcadores genéticos para a
sucessibilidade do homem gerar uma criança autista;
*a
metilação do DNA é um processo que confere a atividade ou o desligamento
de um gene por meio da ligação e/ou substituição do grupo metila no genoma
Depois de documentadas
essas descobertas, os pesquisadores fizeram testes com o grupo de “teste às
cegas”, e a porcentagem de certeza das respostas encontradas eram de 90%.
A principal
limitação dessa pesquisa é a pequenez quantitativa dos grupos analisados.