Biomarcadores no sangue como forma de diagnóstico do autismo

 

Blood biomarker discovery for autism spectrum disorder: A proteomic analysis.

 

Revista de publicação: Plos One

 

Autores: Laura Hewitson, Jeremy A. Mathews, Morgan Devlin, Claire Schutte, Jeon Lee, Dwight C. German

 

 

Essa pesquisa conta com o uso de Machine Learning para a análise de biomarcadores que podem auxiliar no diagnóstico precoce do autismo por meio de amostras de sangue.

Esse estudo avaliou 76 meninos autistas e 78 meninos neurotípicos, todos com a idade de 2 a 8 anos.

No total, mais de 1100 proteínas foram analisadas usando a plataforma SomaLogic, e notou-se que 9 proteínas apresentavam valores significantemente diferentes nos meninos portadores do TEA, e cada uma delas se correlacionava à intensidade de sintomas do autismo. Diante disso, essas proteínas foram classificadas como fatores biomarcadores do autismo.

“Acredito que, no futuro, o autismo será identificado a partir da análise de fatores biomarcadores no sangue da criança, o que possibilitará o diagnóstico e o tratamento precoce, fundamentais para a melhora dos sintomas do TEA, como aprendizado e comunicação”, diz um dos pesquisadores.

Vale lembrar que são necessários maiores estudos para a validação das dessas descobertas, como a análise desses fatores em meninas da mesma idade e a repetição do estudo em diferentes países e com crianças de diferentes classes sociais.