Obesidade dos pais e desenvolvimento do autismo nas crianças

 

Artigo original: “Parental obesity and risk ofautism spectrum disorder”

https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/24709932/

Autores: Pål Surén Nina Gunnes Christine Roth Michaeline Bresnahan Mady Hornig Deborah Hirtz Kari Kveim Lie W Ian Lipkin Per Magnus Ted Reichborn-Kjennerud Synnve Schjølberg Ezra Susser Anne-Siri Oyen George Davey Smith Camilla Stoltenberg 

Revista de publicação: PubMed.gov

 

O estudo que vamos citar nessa postagem investigou a relação entre a obesidade dos pais e o risco do desenvolvimento do autismo nas crianças.

Foram analisados dados de 92 909 crianças norueguesas de 4 a 13 anos, das quais 419 foram diagnosticadas portadoras do Transtorno do Espectro Autista.

Considerou-se obeso o indivíduo que apresentava Indice de Massa Corporal maior que 30 (IMC≥30)

Concluiu-se que a relação entre a obesidade materna e o autismo da criança era baixa.

Já a obesidade paterna mostrou os seguintes dados para o desenvolvimento de autismo moderado e grave nos filhos:

0,27% (25 de 9267) em filhos de pais obesos

0,14% (59 de 41 603) em filhos de pais com peso padrão

Já para o autismo leve (citado no estudo ainda como Síndrome de Asperger), analisou-se apenas pais de crianças com menos de 7 anos de idade, e foram coletados os seguintes números:

0,38% (18 de 4761) em filhos de pais obesos

0,18% (42 de 22 736) em filhos de pais com peso normal

Vale ressaltar que as conclusões desse estudo não são universais, já que foi avaliado um grupo pequeno de crianças e pais e em uma localidade específica. Consulte com seu médico antes de tomar atitudes em relação ao seu peso e/ou arquitetar hipóteses sobre o diagnóstico de um autista do seu convívio.